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Avaliação Psicológica

Fitoterapia

A especialidade

O uso de plantas medicinais na arte de curar é uma forma de tratamento de origens muito antigas, relacionada aos primórdios da medicina e fundamentada no acúmulo de informações por sucessivas gerações. Ao longo dos séculos, produtos de origem vegetal constituíram as bases para tratamento de diferentes doenças.

Na China, os primeiros manuscritos foram baseados no conhecimento tradicional e somente alguns originais resistiram ao passar dos anos. A existência desses manuscritos pode ser inferida por referências feitas em trabalhos posteriores. Acredita-se que um dos mais antigos tenha cerca de 5.000 anos.

Na Índia (Ayurveda) os Vedas, poemas épicos de cerca de 1.500 a.C., fazem menção a plantas medicinais utilizadas até os dias de hoje, como: alcaçuz (Glycyrrhiza glabra), gengibre (Zingiber officinale Roscoe), mirra (Commiphora myrrha (Nees) Baillon), manjericão (Ocimum basilicum L.), alho (Allium sativum L.), cúrcuma (Curcuma domestica L.), acônito (Aconitum napellus L.) e aloés (Aloe sp.).


Hipócrates na Grécia, conhecido como o pai da Medicina, estudou as reações individuais de cada paciente a uma determinada patologia, e utilizou os próprios poderes curativos individuais das pessoas. Sendo assim, o tratamento era ajustado ao sujeito, de forma personalizada, e dentre as terapêuticas utilizadas estavam inclusas: dieta, massagem, hidroterapia, repouso e preparados de plantas.

No Brasil, no séc. XVI, o Jesuíta José de Anchieta foi o primeiro boticário de Piratininga, atual cidade de São Paulo. Em 1640, as Boticas foram autorizadas como comércio. Os medicamentos eram, na sua grande maioria, plantas medicinais, como: rosa (Rosa sp), sene (Cassia angustifolia), manacá (Brunfelsia uniflora), ipeca (Psychotria ipecacuanha) e copaíba (Copaifera langsdorffii).

O Brasil possui grande potencial para o desenvolvimento dessa terapêutica, como a maior diversidade vegetal do mundo, ampla sociodiversidade, uso de plantas medicinais vinculado ao conhecimento tradicional e tecnologia para validar cientificamente esse conhecimento.

A Fitoterapia, então, é a terapêutica caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal, utilizadas com a finalidade de promover saúde.

 

O fitoterápico é o produto obtido de matéria-prima ativa vegetal, exceto substâncias isoladas, com finalidade profilática, curativa ou paliativa, incluindo medicamento fitoterápico e produto tradicional fitoterápico, podendo ser simples, quando o ativo é proveniente de uma única espécie vegetal medicinal, ou composto, quando o ativo é proveniente de mais de uma espécie vegetal.

A utilização de fitoterápicos e plantas medicinais valoriza a cultura e o conhecimento tradicional e o popular, fortalece o desenvolvimento da cadeia produtiva e é uma opção terapêutica aos usuários dos serviços de saúde e admiradores das Terapias Naturais.

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